9 de maio de 2011

A morte da felicidade

Está decretada a morte da felicidade!
Pelo menos para algumas pessoas. Você já viu como tem gente que é tão infeliz, mas tão infeliz que acredita que a felicidade é coisa de filme ou de quem é bobo e não vive a realidade?

Estas pessoas simplesmente decretaram que ser feliz é algo irreal para elas e para os outros. Misturam pessimismo e inveja. Duas bombas perigosas que arruínam as suas próprias vidas e de quem os cerca. Conviver, trabalhar ou meramente cruzar com estas pessoas é uma tarefa que exige muito esforço mental e energético.

Já foram até escritos livros sobre pessoas que são vampiros de energia. Sugam todo o bom astral dos outros, mas não usam. Toram os ambientes desagradáveis e mais propensos a riscos e acidentes. Gostam de assuntos que estão relacionados a desgraça, morte, insucesso e amargor. São aqueles que dão audiência para programas estúpidos que valorizam a desgraça alheia. Não criam, apenas destroem. Não alimentam bons sentimentos, mas sofrimento e caos. Não elogiam, somente fazem críticas.

QUEM SOMOS NÓS?

No filme "Quem somos nós?", que aborda como a física quântica sustenta as teorias da força do pensamento positivo, há o relato de uma experiência bastante interessante de um pesquisador Massaru Emoto sobre os efeitos de expressar felicidade e seu contrário. O cientista japonês realizou experimentos com moléculas de água onde elas eram expostas a palavras positivas, como amor, por exemplo. Em outras foram utilizadas palavras negativas, como ódio. A diferença apresentada em cada molécula de água é impressionante. O pesquisador lembra que nós somos constituídos por mais de 80% de água. Portanto, o que pensamos e fazemos reflete em nosso corpo, mente e espírito.

Imagine agora estas pessoas em sua empresa: atendendo o público ou ocupando um cargo de liderança. Certamente a empresa não sobreviverá. Irá a falência em pouco tempo. Os clientes irão procurar outro fornecedor. Os funcionários se sentirão desmotivados e improdutivos; alguns até pedirão demissão para trabalhar em outro local com ambiente mais acolhedor.

É preciso cuidar das pessoas para que elas não tragam suas doenças emocionais para a empresa e contagiem os demais. Pense em alguém que critica o tempo todo. Nada está bom. Sempre tem uma queixa. Com o tempo a moral da equipe vai diminuindo e as pessoas passam a se comportar feito zumbis organizacionais. Sem ânimo, vontade para opinar ou apresentar algo novo.

QUAL O ANTÍDOTO?

O remédio mais drástico é se afastar de gente assim. Afinal, ninguém muda ninguém. É como uma cirurgia para extração de um tumor maligno. É simples, prático e direto.

Contudo, se pensarmos que há pessoas que queremos ver melhorar, progredir, podemos usar um médoto mais "homeopático": conversar sobre o assunto com a pessoa de modo franco e colocando seu interesse em ajudar no progresso da mesma.

É possível que esta ação não tenha um efeito imediato, principalmente se o "paciente" já estiver em estado avançado de sua "doença". Mas vale a pena insistir. Vá monitorando e provocando ações que estimulem o outro a enxergar o lado positivo da vida. Procure mostrar que há outra forma de ver, pensar e agir além daquela que ele(a) já conhece ou se acostumou a ver.

O fator importante para a mudança é fazer com que a pessoa se perceba. Mais do que isso, mostrar que ao enxergar o lado positivo da vida ela ganha mais atenção, carinho, respeito e saúde. Estimule a pessoa procurar coisas boas nos outros e em si mesma. Ouça uma música que traga alto astral e pergunte como ela se sente ou o que a música provoca de bom. Traga notícias positivas que leu e compartilhe. Elogie seu progresso.

A felicidade é algo pessoal, intransferível e sem prazo de validade. Por isso, faça valer seu bom astral e contegie as pessoas a sua volta com amor, paz, respeito, cortesia, solidariedade, motivação, bom atendimento, amizade e tudo mais que faz feliz!


Rogerio Martins é Psicólogo, Palestrante, Escritor e Professor Universitário. Vive feliz, pois optou fazer o que gosta e escolhe conviver com quem realmente vale a pena. Entende que o "segredo" da felicidade está na capacidade de fazer escolhas conscientes.

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