11 de novembro de 2011

Palestra ou treinamento: qual a melhor solução?

Várias vezes já fui questionado sobre qual a melhor estratégia para desenvolver uma equipe em determinado aspecto comportamental ou trabalhar a motivação e moral das pessoas na empresa. A pergunta é: qual a melhor solução, Palestra ou Treinamento?


Primeiramente é fundamental saber qual o objetivo que se pretende alcançar. Quando se tem clareza do que se espera fica mais fácil definir entre uma ação ou outra. Porém, na maioria das vezes que sou indagado sobre isso as pessoas não tem esta certeza. Portanto, temos de começar pensando sobre o motivo que levou a empresa a buscar um evento comportamental. É necessária uma mudança de atitude mais profunda, que envolve valores pessoais e empresariais? É algo mais para sensibilização ao tema?

O resultado deste questionamento irá facilmente apontar para uma palestra - caso o objetivo seja sensibilizar o público ou trabalhar algum aspecto pontual - ou para um treinamento - quando a necessidade de mudança ou aquisição de um comportamento específico.



Qual a melhor solução?

Diante disso podemos concluir que não há solução melhor que a outra. Seja uma palestra ou um treinamento o importante é saber o resultado que se espera alcançar. Uma palestra tem o poder de abranger mais pessoas e tratar de um assunto de forma mais ampla. Um treinamento requer um grupo menor, porém como o tempo é maior há mais possibilidade das pessoas experimentarem na prática os conceitos e informações apresentados.

Para finalizar aponto o que considero o ideal. Há algum tempo venho negociando com meus clientes a idéia de programas contínuos. Seja em formato de palestra ou treinamento. O que isso significa? Sabemos que uma palestra ou treinamento isolado (único) tem efeito temporário. Quando a empresa investe em um programa contínuo, com encontros periódicos, há mais chance de mudança de comportamento, aquisição de conhecimento e, principalmente, mudança de atitudes.

Portanto a melhor solução não é uma palestra ou um treinamento, mas um programa (em qualquer dos dois formatos) que valorize a continuidade. Com isso, a empresa ganha e seus funcionários efetivamente trarão resultados promissores em termos de qualidade de produtividade.

Pense nisso! Pratique isso!

Rogerio Martins é Psicólogo, Professor, Palestrante e Escritor. Siga @rogermar no Twitter e venha curtir a página do Facebook.
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