13 de abril de 2013

O limite entre a graça e a desgraça


Dizem que quem ri os males espanta, porém há quem acredite que para fazer graça ou piada é preciso ofender os outros. Na verdade não percebem que a graça está na sutileza e na inteligência.

Quem assiste programas que enfatizam este "espetáculo do ridículo" ou repassa estas mensagens também é conivente e muitas vezes nem percebe o mal que está fazendo.

Não se trata de "moralismo", "politicamente correto" ou algo assim, mas de ser capaz de agir com respeito aos demais. Somente colocando-se do outro lado para entender o tamanho do problema.

Neste tempo onde até olhar para alguém na rua ou no trânsito é motivo para uma briga sem sentido, as palavras faladas e escritas podem ter consequências ainda mais devastadoras.

Os grandes e verdadeiros "humoristas" são aqueles que marcaram por sua capacidade de fazer rir de si mesmo ou situações cotidianas sem o expediente da humilhação alheia.

Faça graça sim, mas de forma inteligente, sem precisar depreciar ou ridicularizar. Quando a gente ri, quando a piada é boa, a vida fica mais leve, mais agradável.

Prof. Rogerio Martins

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