17 de junho de 2008

Ser ou Não Ser Líder, Eis a Questão

Palestrante Rogerio Martins

Nem todo mundo nasceu para ser líder. E isso não tem a ver com dom ou qualquer outra prerrogativa de cunho genético ou espiritual. A questão é que há pessoas que simplesmente não querem ser líderes. Agem de forma consciente ou inconsciente contra o papel da liderança. Não se sentem “tocadas” com o espírito da liderança.

Liderar significa correr riscos. Esta ação gera medo em certas pessoas. Ter de assumir uma posição é algo incômodo, pois gera ansiedade, dúvida, insegurança. Há indivíduos que preservam mais do que tudo sua sensação de segurança e assumir o papel da liderança é exatamente quebrar este equilíbrio.

Há vários exemplos de pessoas que eram excelentes técnicos, e ao serem içados a uma posição de liderança tornaram-se fracassos absolutos. Como recusar uma promoção? Eis aí um grande dilema para tantas pessoas no mundo corporativo moderno.

Até o início dos anos 80 era muito presente no ambiente profissional a velha máxima: para ser líder, gerente ou diretor é preciso ter tempo de casa. Dali até os dias atuais vemos cada vez mais este tipo de pensamento e atitude corporativa sendo extinta. No mundo competitivo atual não há mais espaço para protecionismos, mas para competência.

O grande erro que se cometia era o de promover à liderança aquele mais antigo. Hoje o erro continua, mas de outra forma. Promove-se aquele que é muito competente no que faz. O ponto crucial é a não observação de que há diferenças entre a competência técnica e a competência da liderança.

Apesar do exercício da liderança exigir método, rotina, conhecimento e outras habilidades técnicas, atuar como líder exige muito mais do comportamento do indivíduo, do que o tempo de casa ou sua capacitação acadêmica e profissional. Por isso, é possível encontrarmos excelentes Engenheiros ocupando o papel de liderança e Administradores e Psicólogos sendo péssimos líderes. Não basta ter a capacitação técnica apenas; é preciso ter o preparo comportamental, mas principalmente a vontade de liderar. É necessário ter identificação com o papel da liderança. Saber que ao assumir esta posição o indivíduo lidará com uma atividade que vai além daquela que aprendeu na universidade.

Por isso, é preciso ter coragem para liderar. É fundamental que a pessoa faça o exercício solitário de pensar em si como um líder e todas as suas implicações. O que irá ganhar e perder; analisar se está preparado para as novas pressões que irá sofrer e como poderá lidar como elas. Entender que esta nova posição irá exigir muito mais do que conhecimento técnico, mas preparo pessoal para lidar com um fator intangível: o ser humano.

Não há demérito em não ser líder. Imagine se o mundo fosse repleto de líderes, como conseguiríamos viver? Há espaço para todos, líderes e liderados. Pense em si mesmo e o que te faz bem. Como gosta de trabalhar? Prefere estar à frente de tudo ou executando suas atividades? Gosta de tomar decisões e planejar estratégias ou prefere analisar, pesquisar ou executar o trabalho? Note que é possível agir como um líder em diversas situações do dia-a-dia. A diferença de assumir um cargo ou posição de liderança é que isso será constante, e nem todos se dispõem a assumir este papel.

A sociedade atual por vezes induz os indivíduos a assumirem uma posição que não lhes diz respeito. Por isso, clarifique para si mesmo o que quer. O que te faz bem. Ao perceber que a atuação como um líder é algo instigante, desafiador, enriquecedor, vá em frente: prepare-se, estude, pratique, mas tenha a humildade para saber reconhecer no meio do caminho se é isso mesmo o que você quer. Há momentos quando precisamos recuar para avançar. Há situações que é melhor esperar, analisar e aprender, para depois seguir em frente. Agora, se perceber que isto não é para você, seja o melhor naquilo que buscar fazer. Sucesso!

Rogerio Martins é Psicólogo, Palestrante, Escritor e Professor Universitário. (saiba mais clicando aqui)

Um comentário :

  1. Prezados clientes


    Quem quer comprar carne de 1ª qualidade é favor de me contactar...vendemos carne fresca do sudoeste asiático.Carne tenra e fresca ( ainda menores)de primeira mão, sem doenças contaminadas, algumas ainda usa fraldas....vitório é prova de qualidade. também tenho bom vinho, da terra do meu avô, loucor beirão acompanhado com o chouriço português do meu avô...ainda tenho pra vender os meus tomates, ainda virgens e frescas...acompanha de suco bem doce...pois confeço que tenho diabetes, ainda vendo em saldos bananão bem grande de de marca tiu monte, acreditam que nunca viram banana tão grande e ríj, também acompanhada de suco que é especialidade da casa...não esqueçam que também tenho chourição (dos grandes)à venda e tão boa qualidade que até se vibram...fazemos entregas ao domicílio...para terminar apresento-vos o meu chouricao de burro, directamente do meu quintal sempre de melhor qualidade, e garanto-vos que vão ficar mais espertos depois de comer chourição de burro

    saudações

    Vitório Rosário Cardoso

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